quarta-feira, 13 de junho de 2012

Uma lembrança imaginária



Ela teve consciência de uma outra vida em que foi expulsa ou algo assim, foi banida, rejeitada, jogada para fora como se fosse a verdadeira peste. Em seu ser havia medo e raiva, muito raiva... E com seu coração despedaçado prometeu se vingar... “Nunca mais vão me ver e nunca mais terão acesso aos meus dons..." E assim ela sobreviveu fazendo uma couraça, uma armadura de ferro, sofreu todas as privações e dentro de seu mundo interno aprendia a lidar com a dor tamanha de ser só. Levou isso para outras vidas e seguiu só... Mas sua natureza dizia que precisava acompanhar a mudança dos tempos, aprender a perdoar de verdade... E a cada existência nesta terra abria um pouquinho e deixava fluir seu dom, mas a dor enrijecida dentro não a deixava se envolver verdadeiramente com nada e com ninguém. Não percebia que a decisão de não deixar que ninguém a visse fazia mal apenas a ela mesma. Depois de séculos e séculos na armadura, agora tenta encontrar uma maneira de curar a dor e sair da armadura, está em processo, vai conseguir e o sol vai brilhar de novo dentro dela.


quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Me lembrei hoje que posso tudo aquilo que acredito que posso.

Essa lembrança me fez feliz.

Esse bem estar me fez ter vontade de realizar alguns objetivos.

Essa vontade me fez agir e dar o primeiro passo.

Esse primeiro passo está fazendo toda diferença.

Meu sorriso.

Keli